domingo, 31 de julho de 2011

Porque as mulheres traem?

Eu poderia começar este post escrevendo porque algumas mulheres não traem, mas vou pelo caminho mais fácil, afinal a maioria trai sim e como muito, mais muito mais habilidade que os homens.
As revistas femininas e experts de plantão dizem que as mulheres traem por vingança. Para dar o troco no namorado galinha, no marido infiel. Em alguns casos, isso infelizmente é verdade.

Mas existem as mulheres que traem pelo que justificam como “necessidade” para fugir do feijão com arroz de casa. Daquele cardápio meia boca que alguns maridos impõem à esposa enquanto regala as “amigas” fora de casa.
Sem atenção, cansadas de cobranças e até agredidas física e verbalmente – depois de terem sucumbido ao estilo de vida do marido e se dedicado com paciência – buscam na infidelidade, o lado A de uma relação: “beijinhos e carinhos sem ter fim”. O amante é bonito, rico, carinhoso, cheio de tesão, não reclama e não faz cobranças.

Claro que há as que estão cheias de mimos, carinhos, atenção, amor e presentes do marido, mas preferem o ricardão da rua ao lado. Talvez sejam em maior número. Traem só para variar, porque precisam de um otário para bancá-las e um gigolô para ficar com o troco.

De modo geral, para responder a pergunta do blogueiro Gerando Magella, sinceramente, não sei. Não tenho opinião formada porque não sou sexista. Suponho que como ele considera em relação aos homens, seja pelo mesmo motivo da maioria dos seres humanos: autoafirmação. E acrescentaria imaturidade, carência e impulsividade sexual mesmo. Homens, mulheres, somos todos iguais no pior e no melhor...nas histórias de amor e desamor, geralmente não há mocinhos e nem bandidos.

domingo, 19 de junho de 2011

Forró de plástico, pé-de-serra, sertanejos e baianos

Em entrevista ontem ao Jornal Correio, o mestre Dominguinhos, desmistificou a história de que os festejos juninos de Caruaru são mais autênticos que o de Campina Grande. A principal atração de hoje no Parque do Povo comentou que está ressentido com a organização do São João de Caruaru por priorizar bandas do chamado “forró de plástico”, em detrimento dos artistas conhecidos como os representantes da cultura regional tradicional.

De acordo com Dominguinhos, o cachê oferecido a ele e aos artistas locais em terras pernambucanas é infinitamente inferior ao das bandas que estão na mídia e dos sertanejos.

O comentário de um dos mais importantes artistas brasileiros vivo e em atividade, só confirmou o que há alguns anos vem acontecendo com a maioria das festas juninas do Nordeste: da espetacularização da festa. A única diferença é que em Caruaru, este processo vinha ocorrendo sob o manto de um marketing voltado para a preservação tradição regional.

Antes que alguém atribua a insatisfação do sanfoneiro a questões políticas pelo fato de Dominguinhos ter cantado na campanha do tucano José Serra, o ano passado, vale uma checadinha na programação de Caruaru deste ano. Na ponta do lápis, o número de bandas de plástico supera o das demais atrações, dentre as quais ainda estão incluídas a baiana Chiclete com Banana e Amigos Sertanejos.

Assim como nas outras cidades, a organização veio cedendo há alguns anos ao apelo do mercado fonográfico, irremediavelmente atrelado ao do público. Já Campina Grande, que já chegou a ser alvo de críticas por algumas opções musicais durante o Maior São João do Mundo, o evento sempre privilegiou a diversidade, mantendo um raro equilíbrio entre atrações do forró “pé de serra”.

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